sábado, 31 de agosto de 2013

O que é a Pemba?......Para que serve a Pemba?









O que é a Pemba?

Para que serve a Pemba?

A pemba como é denominada na Umbanda é uma composição de sulfato de cálcio hidratado, cozido à baixa temperatura, encontrado na maioria das vezes em cor branca e em formato de pequenos bastões. A pemba é usada para traçar pontos que servem de firmeza e captação de forças para os trabalhos é com ela que as entidades riscam seus pontos e o ponto riscado é a identidade da Entidade.
A Pemba é um dos elementos mais importantes para um Terreiro e todo o trabalho espiritual/magístico que ele realiza.
Não imagino que exista um terreiro de Umbanda que não utilize a Pemba, seja ela usada nos assentamentos e firmezas, nos pontos riscados e cruzamentos de médiuns, seja em forma de pós e amacis, nos rituais e cerimoniais como batismo, casamento, conversão religiosa…Mas sem estar consagrada é apenas um "GIZ".........

OS 10 MANDAMENTOS DE UMBANDA:











OS 10 MANDAMENTOS DE UMBANDA:





1) Sempre responder o mal com o bem;
2) A intolerância com a fraternidade;
3) A calúnia com o perdão;
4) A incredulidade com a fé;
5) A indiferença com a caridade;
6) A arrogância com humildade;
7) A intriga com a compreensão;
8) A descrença com a esperança;
9) A perseguição com a tolerância e,
10) O ódio com o amor.

QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ.....









                                      QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ.....









No tempo da escravidão uma variedade de escravos de etnias diferentes foram trazidas ao nosso continente entre eles “Os mandingas”, quem eram negros do continente Africano no lado oriental da africa .
Este negros tinham como como religião a muçulmana, que se baseia no alcorão, eram instruídos e sabiam ler e escrever na língua arábica e cumpriam a risca os mandamentos do alcorão: rezar virado pra Meca 6 vezes ao dia, etc… também eram submissos aos seus patrões pois entediam que deveriam cumprir o destino a eles destinado por Alá… assim ganhavam a confiança dos feitores das fazendas e tinham mais liberdades que os outros escravos e eram sempre galgados ao posto de Capitão do mato, posto este que lhe davam o direito de caçar negros fujões.

Estes “Mandingas” carregam uma pequena bolsa de pano pendurado ao pescoço que davam o nome de “Patuá”, e dentro dessa porque na bolsa havia uma página do alcorão , para que o mesmo pudesse fazer a oração diária… os negros observam que quando fugia um “Mandinga” e era encontrado por um capitão do mato também “Mandinga” nada acontecia com o mesmo, então esses negros passaram a fazer um pequeno saco igual aos dos mandingas e carregarem ao pescoço e quando fugiam imaginavam eles que nada lhes aconteceria, mas ledo engano… um mandinga quando encontrava outro abria o saco retirava a folha do Alcorão e lia o texto , ai o bicho pegava… os outros negros não sabiam ler e colocavam dentro do patuá uma folha de papel qualquer, o Mandinga se revoltava e irado com o ocorrido não contava tempo matava o negro Fujão… daí advém a celebre frase acima “quem não pode com mandinga não carrega patuá”

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

AS VESTES BRANCAS NA UMBANDA........










AS VESTES BRANCAS NA UMBANDA........



As vestes na Umbanda são geralmente brancas, sempre muito limpas, já que este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com as roupas brancas. O suor causa uma sensação de desconforto, o que traz uma má concentração e intranquilidade do médium (sem contar, é claro, com a desagradável situação de uma pessoa que vai tomar passes ou consultar-se, e ficar sentindo o cheiro do suor do médium, que está sempre próximo nos trabalhos).

O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que são dirigidas ao médium. Serve, também, para identificar os médiuns dentro de uma casa de trabalhos muito grande. Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranqüilidade.

A Roupa Branca (Roupa de Santo) a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser despachada, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium......

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FIOS DE CONTA NA UMBANDA...









FIOS DE CONTA NA UMBANDA....

Conhecidas também como “Cordão de Santo”, “Colar de Santo” ou “Guias”, são ritualisticamente preparadas, ou seja, imantadas, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar (médium e entidade), e conforme o objetivo a que se destinam.
São compostas de certo número de elementos (contas de cristal ou louça, búzios, Lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, etc.), distribuídos em um fio (de Aço, Náilon ou fibra vegetal), obedecendo a uma numerologia e uma cor adequada; ou ainda, de acordo com as determinações de uma entidade em particular.
As contas de louça lembram, por sua composição, a mistura de água e barro, material usado para criar o mundo e os homens, por isso são as mais usadas.

Para que servem

• Têm poder de elevação mental. Se utilizadas durante um trabalho espiritual, tem função de servir como ponto de atração e identificação da vibração principal e/ou falange em particular, atuante naquele trabalho, servindo assim como elemento facilitador da sintonia para o médium incorporado. Elas nos auxiliam em nossas incorporações, pois estas atraem a “energia” particular de cada entidade, captando e emitindo bons fluidos, formando assim, um círculo de vibrações benéficas ao redor do médium que as usa.
• Servem como pára-raios. Se há uma carga grande, ao invés desta carga chegar diretamente no médium, ela é descarregada nas guias, e se estas não aguentarem, rebentam.
• Podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição.

ORIXÁS (UMBANDA E CANDOMBLÉ)

Oxalá
Contas brancas (leitosa). Umbanda
Oxalufã
Contas brancas (leitosa). Candomblé
Oxaguiã
Contas brancas com azul turquesa ou azul escuro, (conforme a qualidade). Candomblé
Oxossi
Contas verdes (Umbanda). Azul turquesa (Candomblé)
Xangô
Contas marrons. (Umbanda ou Candomblé). Vermelho e brancas leitosas (conforme qualidade no Candomblé).
Ogum
Contas vermelhas (Umbanda). Azul Escuro (Candomblé), ou ainda Verde escuro (conforme a qualidade no Candomblé).
Yemanjá
Contas transparentes (Umbanda e Candomblé), Azul-clara intercaladas com brancas (conforme a qualidade).
Oxum
Contas de cristal azul-claras (em algumas casas da Umbanda), Cristal amarelo (outras casas de Umbanda), Cristal cor de Mel (Candomblé).
Yansã
Contas amarelas (em algumas casas de Umbanda), marrom ou vermelha (em outras casas de Umbanda), Marrons (Candomblé), ou ainda contas de coral vermelhas ou rosas (conforme a qualidade).
Nanã
Contas roxas (Umbanda e Candomblé), ou contas brancas rajadas de azul (conforme a qualidade).
Obaluayê (Omulu)
Contas pretas com contas brancas (Umbanda), Rajadas pretas com branco (Candomblé).
Ossain
Contas verdes com branco (Candomblé), dependendo do Axé toda verde.
Oxumarê
Contas laranja com amarelo (Candomblé).
Obá
Contas vermelhas intercaladas com amarelas ou Vermelhas rajadas com amarelo (Candomblé).
Ewá
Contas: vermelho escuro (Candomblé).
Iroko
Contas verdes intercaladas com brancas (Candomblé).
Logun Edé
Contas azul-turquesa intercaladas com contas mel (Candomblé).
Exú
Contas pretas intercaladas com vermelhas.
Ibejí
Contas de todas as cores.
Entidades da Umbanda ou Catiços do Candomblé
Pretos Velhos
Contas pretas com contas brancas, lágrimas de Nossa Senhora Sementes, cruzes, figas (arruda, guiné,etc.)
Crianças
Contas rosa e contas azuis, (podem incluir diversas cores), chupetas, etc.
Caboclos
Contas verdes (podem incluir outras cores), sementes, dentes, penas, etc...
Boiadeiros
Contas verdes (podem incluir outras cores), olho de boi, sementes, dentes, pedaços de couro, etc.
Marinheiro
Contas de cristal transparente ou leitosas, azuis, brancas.
Baianos
Idem aos boiadeiros.
Exu/Pombo Gira
Contas pretas com contas vermelhas; ou contas pretas com contas brancas; além de instrumentos de ferro, aço, etc.
Malandros
Contas vermelhas com contas brancas; além de instrumentos de ferro, aço, etc.

domingo, 25 de agosto de 2013

SAL GROSSO....








                                           

                                                                 SAL GROSSO....
 




O sal é conhecido como excelente condutor elétrico em solução aquosa na química e na Umbanda ,através dos banhos,nos higieniza atraindo e potencializando a condução de energias deletérias impregnadas no nosso corpo físico e astral para a solução aquosa em que se encontra(o banho).
O Sal está presente em rituais religiosos de diversas épocas e civilizações.
Foi usado por gregos, romanos, asiáticos e árabes.
Nas crenças populares, ele é um ingrediente obrigatório para afastar energias negativas e mau-olhado.
Foi apenas na Idade Média que a tecnologia de mineração começou a se desenvolver. Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar com sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário (do latim "salariu").
Largamente utilizado pelos esotéricos, o sal é recomendado para a limpeza da aura, ou seja, o campo de luz que envolve o corpo humano. Quando a aura está saturada, o sal é o único composto que a recompõe rapidamente. Segundo o esoterismo, o banho de água e sal é excelente para expandir a aura. Mas, para isso, deve seguir algumas regras:
Primeiramente, deve-se tomar o banho normalmente, deixando ao lado um recipiente com água morna e sal grosso. Após o banho normal, despeja-se essa água com sal do pescoço para baixo, segurando o recipiente com ambas as mãos. O conhecimento esotérico indica que não se deve jogar na cabeça. Também não há necessidade de esfregar a água e o sal, já que o banho não atua no corpo físico, mas sim no corpo astral. Basta simplesmente jogar a água com sal sobre o seu corpo. Depois, não é indicado enxugar-se com movimentos de expulsão, ou seja, de baixo para cima ou para os lados, o correto é apenas deixar a toalha absorver a água......

sábado, 24 de agosto de 2013

DENDÊ NA UMBANDA.....








                     

 



                                                           DENDÊ NA UMBANDA.....





Na Umbanda representa a SABEDORIA ANCESTRAL trazida pelos negros da África. Representa FORÇA, ENERGIA , VIDA , SABOR e FEITIÇO. O azeite dendê tem a característica de “erva quente”, ou seja, tem energia agressiva , ativa e quando aquecido torna-se mais agitado, portanto precisa ser usado com critério.
Utilizamos o óleo de dendê nas oferendas, principalmente para a Esquerda, com a função de desagregar qualquer tipo de carga ou energia negativa. Com os coquinhos de dendê pode-se fazer guias que, após serem imantadas e consagradas pelos baianos, boiadeiros e até pelos caboclos, se tornarão fantásticos instrumentos de trabalho e de proteção, pois são símbolos da Sabedoria trazida dos negros africanos.







sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PARA QUE SERVE O BANHO DE ALFAZEMA?








                                       PARA QUE SERVE O BANHO DE ALFAZEMA?




A alfazema é perfeita para quem vive perseguindo seus ideais e não consegue concretizá-los. A pessoa tem um sentimento constante de fracasso e julga que nada que faz dá certo. É a erva dos deprimidos e tristes, que não se acreditam, e por isso mesmo deixam que qualquer empecilho frustre seus ideais. Pode ser usada também para ajudar pessoas imaturas, infantis, e que sempre estão vendo a vida por seu próprio prisma.

OUTROS USOS:

- A Alfazema deve ser usada em adolescentes, que se acham feios e têm complexo de inferioridade.

- Na forma de banhos, facilita o parto, pois fortalece e dá auto confiança.

- O maior uso conhecido da Alfazema é na cosmética e perfumaria. Os chás feitos com Alfazema acalmam as peles sensíveis e delicadas, além de agirem como ótimos limpantes para pele com acne

- A Alfazema é muito conhecida como Erva do Amor. Seus banhos são conhecidos por atraírem o amor para a vida da pessoa que os usa.

- Os saches com galhosinhos de alfazema seca, além de perfumarem a roupa, eliminam traças e insetos de dentro do armário.

Podem ser feitos de duas formas:

1- secar vários ramos de alfazema

Misturar em 1 lt. de álcool, 10 g de óleo essencial de alfazema ( lavanda) e 5 gotinhas de fixador para perfumes.

Colocar os galhosinhos secos de alfazema em 1 vidro de boca larga e cobri-los com o álcool com essência.

Aguardar 24 h , peneirar, guardando o álcool perfumado para fazer mais saches, colocar a planta em um saquinho plástico e num saquinho de pano, inserindo-os nos armários e gavetas.

2- Você pode fazer o mesmo processo com raspas de madeira, que são conseguidas numa carpintaria, caso não tenha a alfazema em quantidades suficientes.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

GARFO DO EXU......








GARFO DO EXU......

Ao contrário do que muitos pensam, o simbolo do "GARFO" do Exu e Pomba Gira, é uma representação de poder e da tripologia....positivo, negativo e neutralidade.
Foi o simbolo de Netuno senhor dos Mares na mitologia romana equivalente a Poseidon na grega.
Também na tradição Hindu Shiva o chamava de Trishula, significa, Inércia, Movimento e Equilíbrio.
Na psicologia representa a palavra "psi" do alfabeto grego, símbolo das forças do mundo inconsciente, que podem levar-nos à loucura e a morte ou até os estados mais perfeitos do equilíbrio psíquico..
Enfim a religião católica o associou a imagem demoníaca.
Para mim significa Água, Terra, Fogo e Ar....Exu vitaliza, desvitaliza ou neutraliza qualquer um dos sete sentidos dentro da lei cármica.
Muitos falam que o Garfo reto representa o Exu e o curvo as Pombas Giras
Outros falam que o reto representa os Exus das Encruzilhadas e o Curvo os Exus da Calunga menor (cemitério)....
Eu particularmente sou adepto do segundo conceito...mas cada um, com o seu conceito.....
São espíritos de Luz trabalhando na escuridão a serviço de Deus levando Luz e Evolução aos nossos irmãos necessitados...
Laroiê Exu é Mojubá....

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CONGÁ...








CONGÁ....


Em forma de Triangulo representa a trindade divina...Pai, Filho e Espirito Santo.
Também representa a harmonia, perfeição e sabedoria....
O Congá é um  núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos e níveis de energia e magnetismo.
‘E Atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magneto-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.
É Condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, num complexo influxo de cargas positivas e negativas, produto da psico esfera dos presentes.
É Escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raio), comprime miasmas e cargas magneto-negativas e as descarrega para a Mãe-Terra, num potente efluxo eletromagnético.
É Expansor pois que, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e assistência, os potencializa e devolve para os presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de electromagnetismo positivo.
É Transformador no sentido de que, em alguns casos e sob determinados limites, funciona como um reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo, já reciclados, ao ambiente de caridade.
É Alimentador, pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para as atividades do Congá (Núcleo de Força).
Esse é nosso Cantinho que aos poucos está ficando pronto...Axé...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

FECHAMENTO DE CORPO




                                                FECHAMENTO DE CORPO





Um ritual conhecido e pouco discutido é o Fechamento de Corpo, ele serve para imunizar-se contra acidentes, perigos, moléstias ou sortilégios. O mesmo que sarar. O povo quer ter o corpo fechado para não entrar nenhum mal: faca, veneno de cobra, feitiço, encosto, mau-olhado, arma de fogo.

Para entendermos como é feito, como funciona, e qual o objetivo do “fechamento de corpo”, é necessário antes que tenhamos uma pequena noção sobre o funcionamento fluídico de nosso corpo perispiritual, no qual o “fechamento” (ou “cruzamento”) se processa.

Os guias espirituais nos informa que, através do fechamento do corpo, podemos nos livrar de tudo, menos de nós mesmos. Por ser um grande magnetizador e conhecedor da máquina fluídica que envolve o ser humano, os guias espirituais podem utilizar do magnetismo de ervas, imantação solar e lunar, magnetismo de alguns cristais e pemba para o fechamento do corpo. Além dessas fontes, também se utilizada do magnetismo gerado ao nível planetário (Terreno), uma vez que a cerimônia de fechamento de corpo é feita em um momento de grandeza energética no planeta, a Sexta-feira Santa.
Devemos, assim, estar conscientes de que, ao passar pelo fechamento de corpo, não estamos livres das sintonias que atraímos. Se soubermos, no entanto, nos utilizar da carga energética adicionada em nossos plexos, poderemos dinamizar a nossa vitalidade em um potencial assustador, uma vez que os nossos chacras estão em perfeito funcionamento devido à imantação.
O fechamento de corpo objetiva preparar o médium para qualquer tipo de trabalho, são atraídos milhões de espíritos para tratamento, muitos dos quais sofrem, precisamente, do tipo de influência que relatamos acima (vampirismo). Quando envolvidos nesses tratamentos, os médiuns preparados não absorvem as energias desses espíritos durante os trabalhos de “descarrego” feitos pelos guias espirituais....

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O CAMBONO E SEU TRABALHO SUPER IMPORTANTE







                                  O CAMBONO E SEU TRABALHO SUPER IMPORTANTE...




As pessoas sempre observam em um trabalho que alguns médiuns incorporam, outros ficam quietos e auxiliando as entidades, pois estas pessoas caros leitores também são médiuns de primordial importância dentro de um terreiro, o cambono é a pilastra de sustentação dos trabalhos, sem eles não veríamos organização, as entidades ficariam perdidas, e os consulentes sem esclarecimento, mas não é somente por isso que eles são importantes, há muito mais em um cambono que ser um auxiliar. Os Cambonos são tão importantes quanto os médiuns de incorporação nos trabalhos de uma, eles também devem seguir certos procedimentos e preceitos e ter a mesma dedicação e responsabilidade.

O Cambono, médium de sustentação, poderá ter mediunidade incorporativa, de visão ou nenhuma, ele deverá estar presente aos trabalhos, participa diretamente de todos os procedimentos, auxilia na incorporação mediúnica. Faz a sustentação de energia dos trabalhos, mantendo o padrão vibratório elevado por meio de firmezas do anjo da guarda, dos seus orixás, dos seus mentores, através dos pensamentos e sentimentos positivos.

Normalmente os cambonos dos zeladores são escolhidos os não virantes, e a eles é passado conhecimentos, de toda ritualística, da casa, normalmente são sensitivos ou de visão, são auxiliares de extremo respeito dentro da casa por estarem ligados diretamente ao chefe do terreiro, zelam por todas as coisas das entidades, dos orixás e também por todas suas coisas......Salve todos os Cambonos..."Acho que tudo Médium deveria uma vez por mês trabalhar de Cambone para aprender a ser Humilde"......Axé..

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O QUE SÃO TRONQUEIRAS ???






                                              O QUE SÃO TRONQUEIRAS ???






                    A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos à atormentá-los. 

Este recurso, é no templo, um ponto de força, onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões que militam em dimensões a nossa esquerda. 

O ponto de força funciona como um pára-raios, é um portal que impede as forças hostis se servirem do ambiente religioso de forma deturpada. 

No astral, os Exús e Pombagira, utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que são realizados dentro do templo. 

Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz, anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc.. 

Dentro de uma tronqueira, são dispostos vários elementos magísticos que são utilizados por guardiões de Lei. 

Citaremos alguns mais simples, as firmezas deste ponto de força são velados e eles pedem que não se abram mistérios, mais que se faça os devidos esclarecimentos sobre o assunto, dando ênfase a importância ao aprendizado elevado. 

Os tridentes dentro da tronqueira representam os poderes tripolares, onde através das energias emanadas por eles, os guardiões, diluem forças trevosas, envolvem seres para o resgate ou para aprisioná-los, forma um campo energia magnético capaz de repelir ou atrair determinadas forças ou seres. 

*Pedras negras ou vermelhas, formam portais dimensionais, ligados ao embaixo e as dimensões a esquerda, dando condições aos guardiões transitarem nestas esferas de forma resguardada e eficaz.

Através das pedras se da também tratamentos para várias finalidades, onde o elemento da sustentação para que o guardião possa atuar nas vibrações mais densas do ser. 

As pedras criam áreas especificas de energia, capazes de envolver tudo o que fora mentalizado pelo sacerdote que possui a guarda do templo. 

BANHO DE DEFESA







                                                              BANHO DE DEFESA






                 Este banho serve de manutenção energética dos chacras, impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em determinados rituais. Por exemplo, quando vamos realizar alguma oferenda numa cachoeira, é importante que nos “fechemos” para determinadas vibrações que podem estar abundantes num sítio energético, já que além de nós, todo o tipo de pessoa vai até estes lugares para pedidos escusos, com entregas “pesadas”. 
Usamos, também, quando vamos conhecer um outro terreiro e não sabemos se ele é ou não idôneo, pois, infelizmente, ainda existem aqueles que usam o nome da Umbanda para comercializar a fé alheia.
Quando vamos num sítio energético para determinados rituais com ou sem incorporação, enfim, “fechamos” os nossos chacras.
Até mesmo para nos prevenirmos para os trabalhos com os Exús Guardiões, já que todo o tipo de problemas e situações estarão presentes na assistência.
As ervas para estes banhos, podem ser aquelas relacionadas ao próprio Orixá regente da pessoa, ou aquelas que uma entidade receitar.

BANHO DE SAL GROSSO

                 


                                                  BANHO DE SAL GROSSO







Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura.

O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).

Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.

domingo, 11 de agosto de 2013










        VOCÊ SABE POR QUE OS PRETOS VELHOS TÊM EM SEUS NOMES UMA MISCELÂNEA DE PALAVRAS QUE ESTÃO LIGADAS TANTO À ORIGEM PORTUGUESA QUANTO A  AFRICANA, COMO MARIA CONGA E JOSÉ DE ANGOLA?



Porque na época da escravatura esses negros eram obrigados a aprender e praticar os dogmas de seus feitores, não somente em relação à religião, mas também eram obrigados a receber outro batismo e agora ganhar o nome de seus senhores, o que forçava-os a esquecerem suas origens. As crianças escravas também eram batizadas duas vezes, a primeira, ocultamente, na nação da qual pertenciam seus pais recebendo um nome de acordo com a seita (Angola, Congo, Moçambique, etc). A segunda vez, na pia batismal católica, era exigida pelos senhores e nesta a criança recebia o primeiro nome de seu senhor e em alguns casos recebia também um sobrenome que o relacionava à Fazenda onde nascera, por exemplo Antônio da Coroa Grande.
 






DEVEMOS UTILIZAR FÓSFORO OU ISQUEIRO?



Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa. Isso acontece principalmente em terreiros que fazem uso de pólvora, chamada de fundanga em trabalhos de descarrego. A  pólvora contém enxofre que também está presente nos palitos de fósforo,  ao entrar em combustão, a chama que se faz repentinamente, provoca uma reação psicológica muito eficiente. Além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido a sua composição química em contato com o ar, a mente do médium capta essas vibrações, que funcionam como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório promovendo, desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente. Portanto, nesse caso do uso do fósforo, a ação da pólvora é ativada pela mente do médium, sendo assim, não é só a pólvora que faz a limpeza mas também a mente do médium se ele conseguir ativá-la para esse fim.







TIRAR OS SAPATOS....


Os escravos, mesmo os que serviam de criados na Casa Grande, ainda que fossem uniformizados, não podiam usar sapatos. Os pés descalços eram um símbolo de usa condição “inferior”.Os negros quando libertos, assim que podiam compravam um par de sapatos, uma demonstração (dentro dos valores da sociedade branca) de sua nova condição.Entretanto, quando entravam em seus espaços sagrados, seus templos, pequenas Áfricas, deixavam aquele símbolo (os sapatos) na entrada. Afinal, estavam em solo africano (pequena África), ali os valores da sociedade branca nada significavam.É claro que tem também a ver com respeito ao solo sagrado, acredito, mas essa outra perspectiva é muito interessante.





 TOCAR O CHÃO E OS NOVES PLANOS.....


Acreditavam os nagôs que existiam nove espaços (planos) no além. Entre os quatro superiores e os quatro inferiores, havia um plano intermediário que se localizava (exatamente) no espaço ocupado por nosso planeta; esse seria o plano astral terrestre. Era através desse espaço que chegavam a Terra os Orixás e ancestrais vindos dos vários outros planos.
Surgiam, pois, para os nagôs, os orixás e ancestrais de dentro da Terra. Assim, quando desejam chamar os orixás, os nagôs tocavam três vezes os solos (após o nome de o orixá ser pronunciado).
O solo diante dos tambores também era tocado (antes ou depois de tocarem com os dedos o próprio atabaque), afinal, quem chamava (através do som) os orixás eram os tambores.
O solo era sempre tocado três vezes; o três representa na cultura nagô açãomovimento e expansão… Tocar o solo três vezes era o gestual que significava o “assim seja”, o cumpra-se. Então quando, por exemplo, o nome de Ogum pronunciado, todos tocavam três vezes o solo; “assim seja”, “que Ogum venha até nós”…
No Brasil, os africanos, para consagrar o solo, para transformar o terreiro em uma pequena África, enterravam relíquias trazidas (da África), transformando (ritualmente) o solo brasileiro em solo africano (”chão” dos seus orixás)

"QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ...

 







                             "QUEM NÃO PODE COM MANDINGA NÃO CARREGA PATUÁ...




MANDINGA: Povo de uma tribo na costa africana onde hoje é a Etiópia
Existe uma ligeira confusão de que a palavra Mandinga trata-se de feitiço, o porquê desta confusão, é em virtude da seguinte e celebre frase: “quem não pode com Mandinga Não carrega Patuá”.
Então vamos lá, no tempo da escravidão uma variedade de escravos de etnias diferentes foram trazidos ao nosso continente entre eles “Os mandingas”, quem eram negros do continente Africano no lado oriental da África.
Estes negros tinham como religião a mulçumana, que se baseia no alcorão, eram instruídos e sabiam ler e escrever na língua arábica e cumpriam a risca os mandamentos do alcorão: rezar virado para Meca seis vezes ao dia e etc.… Também eram submissos aos seus patrões, pois entediam que deveriam cumprir o destino a eles destinado por Alá… assim ganhavam a confiança dos feitores das fazendas e tinham mais liberdades que os outros escravos e era sempre galgado ao posto de Capitão do mato, posto este que lhe davam o direito de caçar negros fujões.
Estes “Mandingas” carregam uma pequena bolsa de pano pendurado ao pescoço que davam o nome de “Patuá”, e dentro dessa pequena bolsa havia uma página do alcorão, para que o mesmo pudesse fazer a oração diária… os negros observam que quando fugia um “Mandinga” e era encontrado por um capitão do mato também “Mandinga” nada acontecia com o mesmo. Então esses negros passaram a fazer um pequeno saco igual aos dos mandingas e carregarem ao pescoço e quando fugiam imaginavam eles que nada lhes aconteceria, mas ledo engano… um mandinga quando encontrava outro abria o saco retirava a folha do Alcorão e lia o texto. Os outros negros não sabiam ler e colocava dentro do patuá uma folha de papel qualquer, o Mandinga se revoltava e irado com o ocorrido não contava tempo matava o negro Fujão… daí advém a celebre frase acima “quem não pode com mandinga não carrega patuá”

terça-feira, 6 de agosto de 2013

ARRUDA NA UMBANDA...

Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo.  Planta de odor bem forte que pertence a Oxóssi e Exu. Muita usada contra maus fluídos, inveja, olho-grande, e para benzimentos. A variedade do orixá Oxóssi, com folhas miúdas; aplica-se nos bori, lavagem de contas (guias), e banhos de limpeza ou descarrego. O uso medicinal é contra verminoses e reumatismo em chás, e o sumo aplica-se para reduzir feridas. Arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas......

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PORQUE FICAMOS DESCALÇO NO TERREIRO?

Todo Umbandista já deve ter ouvido a frase “Umbanda é pé no chão”. Mas será que todos sabem o porque de ficarmos descalços em nossos terreiros? São três motivos principais. O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes ancestrais e, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda. O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro. Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos. Diante desta situação você diria o quê? No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa. O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve determinadas energias consigo. Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito Umbandista....
                                   OBALUAYÊ  E  OMULU


Muitos confundem Obaluayê e Omulu

Obaluayê: no sincretismo religioso é Saõ Lázaro
Omulu: é São Roque

Obaluayê cuida do campo santo para cima e Omulu do campo santo para baixo

A Obaluayê pedimos que leve nossas doenças e a Omulu pedimos que paralize tudo que atenta contra a vida (Ex: Vícios).

Omulu Orixá que rege a morte e o instante da passagem do plano material para o espiritual (desencarne).

Obaluayê é o polo magnético massculino da linha da evolução que surge do trono da evolução.

Que Evolução?

Quando juntamos Obaluayê e Yemanjá, que é o trono feminino da geração e seu campo preferencial de atuação é o amparo à maternidade.  Temos ai a fecundação a vida no ventre da mãe.


O que é oposto a vida?

A morte, ai sim encontramos Nanã Buruquê e Omulu, que atua decantando       os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida” já mais equilibrada. Mas ainda é com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais.

Eu costumo usar a vela bicolor Branca e Preta para Obaluayê ou branca.
Para Omulu a vela bicolor Amarela e Preta.
Acendo as segunda-feiras na Calunga menor no Cruzeiro das Almas para Obaluayê e numa campa abandonada para Omulu....
O QUE É ESQUERDA NA UMBANDA?

Primeiro quero pedir licença a todos os nossos irmãos que

orientam a esquerda da umbanda, para falar em vossos nomes,

que sua força ilumine as minhas idéias.

Como todos nós sabemos, a nossa umbanda trabalha em

equilíbrio, tendo o polo positivo e negativo em tudo que se faz,

mesmo os nossos  orixás trabalham nessa dualidade.

Sempre mal compreendidos por outras religiões e até mesmo

por alguns umbandistas e sacerdotes ainda sem o conhecimento da

verdade, as suas idéias negativas atrapalham até as suas

incorporações.

Esses mensageiros sempre tiveram as suas imagens

associadas a imagens demoníacas, mas são espíritos que após

compreenderem seus erros na lei maior, aceitaram assentarem-se

ao lado esquerdo de nosso criador e trabalharem como executores

da lei. Trabalham na escuridão em prol da luz e a serviço do orixá

Ogum, senhor da lei e dos caminhos, Exu senhor da vitalidade.

Ao lado do nosso criador temos a direita o nosso racional e

consciente: onde atuam caboclos, pretos velhos, erês, boaiadeiros,

baianos, etc.

À esquerda está nosso emocional e inconsciente, trabalhando

a polaridade de todas essas linhas. Eles são responsáveis por

absorver e esgotar a negatividade que nos atinge, quebram as

demandas e desmancham as magias negativas. Mesmo que as

demandas sejam quebradas pela direita eles descarregam e são

responsáveis por encaminhar espíritos sofredores, obssessores,

zombeteiros, eguns, quiumbas, etc.

De acordo com a lei maior e o merecimento desses espíritos,

eles são encaminhados, cada um para seus lugares no astral.
BANANA DA TERRA E A UMBANDA....

Quando se visualiza o arco-íris, é possível sentir a presença de Oxumaré o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a terra também se encontra em constante movimento. Não é possível imaginar o planeta terra sem movimentos, translação e rotação; Oxumaré é o eixo do mundo, os adeptos que almejam o equilíbrio se curvam a esse orixá ofertando-lhe uma rica farofa de dendê com ovos cozidos. Gosta de massa de batata-doce e da banana-da-terra frita no dendê....
SEMENTES DE OLHO DE BOI...na Umbanda...

Esta semente, já muito conhecida pela maior parte da população portuguesa, é normalmente utilizada como amuleto contra inveja e "mau-olhado" e contra negatividades que possam ser enviadas por terceiros para as casas e para as pessoas...
Você também pode colocar uma semente em um copo d’água atrás da porta, sempre que alguém muito negativo entrar, ela arrebenta... Outra opção para proteção, é utilizar as sementes, em arranjos de vidro, sem a água. Deste modo elas não arrebentam, mas continuam protegendo todo o ambiente. Troque as sementes a cada 6 meses....
MAGIA DO ÁLCOOL...

A cachaça, o vinho, a cerveja e etc..., têm função magística. No plano astral, servem para fins que fogem, na maioria das vezes, completamente à nossa compreensão. Pela volatilidade do álcool, apresenta eterização para desintegrar morbos e campos de forças mais densos. Espírito não vem no terreiro para beber. Um Exu Senhor Morcego, inquirido sobre a necessidade do espírito beber respondeu: - “se quisesse beber não viria nos terreiros. Iria frequentar os bares onde vivem os alcoólatras e lá arranjaria um copo-vivo (ermo usado para aqueles que são dominados por espíritos viciados em bebida).

Aqui vale um ensinamento. No mundo espiritual existe o principio da lei dos semelhantes, ou seja, o semelhante atrai o semelhante. Todo homem embriagado quase sempre está acompanhado de um espírito semelhante. O grande problema é que, como o espírito não pode ingerir a bebida, ele aspira, para sua satisfação, a emanação do álcool, razão pela qual o bêbado (copo-vivo), ingere enormes quantidades de bebida. Uma parte para ele e outra para o espírito. Interessante que esses espíritos protegem o seu doador, bem como nós fazemos com o copo que nos serve para beber água, mas quando não mais lhe serve, abandona a criatura em estado deplorável.......
O BANQUINHO DO PRETO VELHO.

Temos como fundamento nas giras de Umbanda um "trono" material de suma importância e significado. O banquinho de preto velho é a mais bela hierarquia que nos estimula pensar.
Seu trono com três pés nos apresenta a trindade que devemos cultuar com respeito, fé,
devoção. O significado do seu poder nos atinge a cada gira, a cada momento.
A permanência sólida de valores íntimos e conscienciais, a estabilidade e força, a casa íntima.
divina sendo construída dentro de cada médium ao incorporar os sábios e serenos pretos velhos.
CEMITÉRIO.....

Talvez o medo, mal estar de estar ou ir ao cemitério refere-se ao conjunto de pensamentos e sentimentos negativos que as pessoas vibram ao dirigir-se e estar no local.
Toma-se uma sensação de melancolia pela falta de crença ou esclarecimento, acreditando que houve realmente a morte eterna e que nunca mais se encontrarão com seus ente queridos.
O cemitério é o ponto de força natural do querido Papai Obaluaê e Papai Omolu....

Pai Obaluaê, senhor das passagens, transmutador de tudo na vida. Da morte do corpo físico para o corpo espiritual, assim vice-versa. Sr. das passagens, da doença para a cura, do ódio para o amor, da busca de dias melhores, etc. Na Umbanda chamado como Sr. das almas, traz a todos uma enorme calmaria, um bem estar e bastante estabilidade. E postando-se de uma forma e atitude sagrada, quando aquietamo-nos no cemitério sentimos essa mesma sensação, silenciosa e calma. É nítida a semelhança do local (ponto de força) com o Orixá, pois os dois são unos e se completam.
Há também a força do Orixá Omolu, Sr. da morte, paralisador de tudo que chegou ao ponto determinado perante a Lei Maior. Sua qualidade paralisante é um meio de “parar” tudo e todos que estiverem criando e gerando em caminho inverso, oposto e desvirtuado ao Divino Todo. Omolu corta nossa ligação material para espiritual (desencarne), pune aqueles que atentaram e desvirtuaram-se na vida, Orixá guardião divino dos espíritos caídos. Um paizão que também nos ajuda a dar o fim aos nossos vícios, a morte à ignorância, morte ao ego e a vaidade.
Por todos esses motivos não devemos temer esse local sagrado e os Orixás regentes desse magnífico ponto de força. Uma oferenda, oração realizada desencadeia um processo extremamente positivo para todos que se colocarem em respeito e principalmente de coração aberto e puro para receber a bênção......
ADJÁ...2

O adjá é um instrumento folclórico afro-brasileiro, idiofone, espécie de campainha de metal, simples ou dupla, também conhecido por campa ou sineta.
Usado no candomblé da Bahia e, com o nome de xere, no xangô de Pernambuco, tem a função de invocar os orixás, chamar os crentes para o ritual de “dar comida” ao santo, ou para reverenciá-lo, além de acompanhar as danças e os toques de atabaque; o mesmo que já. 
Ainda nos candomblés da Bahia, designa um instrumento formado por duas campas, com seixos ou sementes no interior, ligadas por um cabo de metal; o mesmo que maracá.....
DJÁ.....

Na Umbanda o adjá é utilizado em vários momentos,no desenvolvimento mediúnico,quando se prepara o amaci,a oferenda para os Orixás.Só pode ser usado pelo Dirigente Espiritual.
Campainha desbloqueadora de campos mentais,ao ser tocado saem faíscas e raios,é propagador de energias,e pode ser usado para abençoar os filhos,fazer a limpeza das energias do Congá.

Geralmente o adjá é feito em 3 tipos de material:Latão,Aço e Cobre.

No Desenvolvimento Mediúnico quando tocado próximo ao médium que está se desenvolvendo faz com que o Orixá ou Guia Espiritual se aproxime mais da incorporação,fazendo com que o médium adormeça o mental,deixando tosos os pensamentos de lado e se conectando com o Astral Superior,também é utilizado para decantar energias nocivas ao médium.
No Amaci e nas Oferendas serve para concentrar a energias dos Orixás.
Pode ter de 1,3,5 ou 7 campainhas e é Consagrado ao Orixá de Cabeça do Dirigente Espiritual,quem determina quantas sinetas são os Guias Chefe do Terreiro.

Adjá para cada Orixá:

Pai Oxalá - Prata
Mãe Oiá - Logunan -Prata.
Mãe Oxum - Cobre.`
Pai Oxumarê - Cobre
Pai Oxóssi - Latão(amarelo)
Mãe Obá - Branco.
Pai Xangô - Cobre.
Mãe Yansã - Latão(dourado)
Pai Ogum - Prata
Mãe Egunitá - Cobre
Pai Obaluaiê - Prata
Mãe Nanã Buruquê - Prata.
Mãe Yemanjá - Prata.
Pai Omulú - Prata
DEFUMAÇÃO......

SUMÉRIOS e BABILÔNIOS....Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
HINDUS E BUDISTAS...É usado na iniciação de Lamas e Monges, e é oferecido aos bons espíritos nos cultos diários.
GREGOS E ROMANOS...Queimavam o incenso como obrigação e para proteção das casas.
NATIVOS AMERICANOS...Queima-se sálvia branca, cedro, pinho e resinas para limpeza de objetos de poder e rituais de adoração. É usada para a saúde e o bem-estar da tribo.
JUDEUS...De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do Templo para os olhos de Deus, Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.
CATÓLICOS...Em varias igrejas católicas, misturas de incensos contendo resinas de Líbano e Mirra são queimados durante os rituais.
UMBANDA...A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objetivo de purificar o ambiente (terreiro/residência), bem como o corpo do mediúm e a assistência (pessoas que irão participar da gira), retirando as energias negativas e preparando o local para que a gira possa ocorrer em harmonia.
DEFUMAÇÃO DE DESCARREGO- Serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam qualquer ambiente, tornando-o carregado e ocasionando perturbações nas pessoas que neles se encontram. Ervas utilizadas:

ALECRIM DO CAMPO: Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias.
ARRUDA: Descarrego e defesa dos males, proteção e remove o efeito de feitiços.
BELADONA: Limpeza de ambientes
BENJOIM RESINA e CANELA: Limpa o ambiente e destrói larvas astrais.
CARDO SANTO: Defesa, quebra olho gordo
CIPÓ CABOCLO: Elimina todas as larvas astrais do ambiente
FOLHA DE BAMBU: Afasta vampiros astrais
GUINÉ: Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
INCENSO: Tanto a erva como a resina (pedra) são bons para limpeza em geral.
MIRRA: Descarrego forte, afasta maus espíritos
PALHA DE ALHO: Afasta más vibrações
MONTANDO UM CONGÁ EM CASA.....


Ao montar um congá em casa(altar), deve-se ter critérios e saber pelo menos um pouco como misturar os elementos da natureza(Fogo, terra, ar e água). Um congá em casa, não segue os mesmos critérios do congá do terreiro, não se deve encher o congá de casa de imagens, pegando todos os orixás das 7 linhas e misturando-os no mesmo espaço.
Dicas para um congá correto:

Deve conter a imagem de Oxalá e a de seu Orixá de cabeça, nada mais, se quiser, pode adquirir somente a imagem de Oxalá, ja é suficiente.
Para consagrar sua imagem, leve-a ao terreiro para que um guia cruze-a, antes de colocá-la no congá.
A imagem deve ser limpa mensalmente, com água de rosas brancas no caso de Oxalá, deve ser mantida acesa uma vela branca e um copo com água, após suas orações você deve consumir essa água e depois substituí-la. É melhor que a vela seja de 7 dias e colocada em recipiente adequado, para evitar acidentes......
"EXPLICANDO A POMBA GIRA SETE ONDAS"

A definição de onda é tida como qualquer perturbação (pulso) que se propaga em um meio. Ex: uma pedra jogada em uma piscina (a fonte), provocará ondas na água, pois houve uma perturbação. Essa onda se propagará para todos os lados, quando vemos as perturbações partindo do local da queda da pedra, até ir na borda. Uma sequência de pulsos formam as ondas.
Chamamos de Fonte qualquer objeto que possa criar ondas.
A onda faz a transferência de energia cinética da fonte, para o meio.
Através delas, energia pode ser transmitida por longas distâncias e a grande velocidade. A energia da luz solar é um exemplo disso.
Assim, compreende-se melhor, o trabalho de Dona Sete Ondas: Ela é a Onda que faz a transferência energética da Fonte (Orixá) para o meio (consulente, médium ou ambiente) tendo como principal função, trazer a renovação.
Após os trabalhos de outras Guardiãs, como: desobsessões, encaminhamentos, quebras de demandas e abertura de caminhos, entra em ação Dona Sete Ondas".
EXU PIMENTA......

As Almas conseguem trabalhar diretamente com as vibrações grosseiras, densas, e de fácil comunicabilidade com os encarnados.
Em cada área específica existem Exus responsáveis e cada Exu com seu exército ou falange.
Não estão apenas onde paira a morte, mas também e principalmente onde existe a necessidade de preservar a vida, como hospitais, faculdades.
Exu Pimenta..... pertence a linha das almas e vive na calunga das matas, onde socorre as almas que vagam levando-as à luz, se merecedora ou fica com ele, ou outros exus, onde a alma é reeducada sempre visando levá-la à luz.
Da mesma maneira que as outras entidades em evolução.
Os exús das Almas, também tem seus pares de energias negativa, ou seja: Pomba Gira equivalentes para que se faça assim a polaridade das energias e possam cumprir os desígnios a eles impostos.
Quando me referi a Pomba Gira como energia negativa, não o faço por determinar ser negativa uma energia ruim, maléfica, mas sim uma energia feminina já que a masculina é positiva.
Observe que exu das Almas não é uma entidade isolada e sim uma falange com determinação específica.
Guardião das Almas é o Exú responsável pelo encaminhamento das almas, espíritos desencarnados que vagam nos cemitérios, mar e todo lugar místico considerado uma calunga.
É representado por um homem elegantemente vestido de negro, carregando uma cruz, símbolo das almas, não apenas na Umbanda mas em quase todas as religiões, e o crânio humano
A LINHA DOS MARINHEIROS...

A Linha dos Marinheiros da Umbanda engloba espíritos que trabalham no auxílio a encarnados e desencarnados, a partir do seu magnetismo aquático e de seus conhecimentos sobre a manipulação do Mistério das Águas. Nela se apresentam espíritos que em últimas encarnações foram marinheiros de fato, navegadores, oficiais, pescadores, povos ribeirinhos, canoeiros, ex-piratas etc.
É o arquétipo do homem litorâneo, daquele que sobrevive do mar e dos rios. A Linha dos Marinheiros tem a Regência direta dos Orixás Iemanjá e Omolu. Iemanjá rege “a parte de cima” do mar e Omolu rege “a parte de baixo”. Iemanjá rege o mar (“calunga grande”) e dá sustentação e amparo aos espíritos que nele viveram de forma positiva, extraindo de suas águas recursos para alimentar vidas.
Omolu rege a terra (“calunga pequena”) e sustenta o eterno vai-e-vem das águas. Mas também atrai para os seus domínios os espíritos que se utilizaram do mar de forma negativa, alimentando apenas seus instintos inferiores.
Esta Linha de Trabalho é também chamada de “Povos da Água” e está relacionada a outras Mães das Águas: Oxum (águas doces), Nanã (lagos e lagoas), Iansã (água da chuva), Oyá - Tempo (água do sereno). Mas sua principal Regente é Iemanjá.
Os Marinheiros trabalham ainda sob influência das Forças Naturais que enfrentam no mar, tais como: as calmarias (Mistério de Oxalá); os raios (Mistério de Xangô); os tufões (Mistério de Yansã); os ciclones (Mistério de Oyá-Tempo); os bancos de areia (Mistério de Omolu); os recifes de corais (Mistério de Obá); os sargaços (Mistério de Oxóssi); as correntes marinhas (Mistério de Ogum)......
ERÊS NA UMBANDA........

Por ser uma linha fechada em seus mistérios, não há muito a ser dito sobre a linha das crianças.
Assim como os caboclos vêm na irradiação de Oxóssi, desenvolvendo seus trabalhos nas linhas de força ativa. São trazidos por Oxalá, Yemanjá, Oxum, etc., os espíritos na forma de crianças para atuarem nas linhas de força dos elementos.

Essas “crianças” possuem as características do elemento em que atuam.
Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas:
Se são da linha do elemento Fogo, são irritáveis facilmente
Se são da Terra, são caladas
Se são da linha de Iemanjá ou Oxum, são carinhosas, melodiosas no falar.

Um elemental é puro quando não comporta os defeitos típicos dos humanos. Mas isso não quer dizer que não possua uma força ativa que possa ser colocada a serviço da humanidade.
Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação. Entretanto pelo fato de não serem levadas a sério, o seu poder de ação fica oculto.
O Orixá das “crianças” ou Erês, é um Guardião de um Ponto de Força do Reino Elementar, e atua sobre toda a humanidade, sem distinção de credos religiosos. Verificamos que em toda a história, grandes mestres da pintura deixaram legado à humanidade obras valiosas com figuras de anjos infantis retratando-os com sensibilidade e demonstrando suas formas com grande pureza.....
Otá - o início dos assentamentos

Um assentamento começa a ser construído sem pressa pelo médium, pe­ça a peça, até que ele tenha no mínimo sete elementos do Orixá, todos já consagrados, tanto no seu ponto de forças, quanto no seu centro de Um­­banda.
Não é preciso esperar abrir o cen­tro para começar a constituí-lo rapi­da­mente. Um dos primeiros elementos é o Otá ou pedra do seu Orixá.
O Otá equivale a "pedra fundamental" das grandes construções civis ou de grandes templos erigidos no pla­no material pelas mais diversas reli­giões.
Cada Orixá tem a sua pedra (as) e é por ela que o médium deve come­çar a constituição dos fundamentos do assentamento do seu próprio Ori­xá.
Nos relatam os nossos mais velhos que, durante o período da escravidão, quando se realizava a cerimônia de ini­ciação dos noviços, estes iam mata adentro à procura do seu Otá ou pedra do seu Orixá, e voltavam só ao ama­nhecer, já com ela entre as mãos.
Dali em diante, ela seria o mais po­­deroso elo de ligação com seu Orixá. Seria conservada com zelo e ali­­men­tan­da periodicamente para manter integralmente seu axé (poder).
Normalmente ela era condicionada em uma quartinha de barro, pois a lou­ça era um artigo raro e caro, ina­cessível às classes menos favorecidas. Panelas, vasos, tigelas, canecos, e ou­­tros utensílios feitos de bar­­ro cozido, eram comuns e de uso cotidiano, não só pe­­los indígenas, uma vez que os co­­lo­­nizadores mais po­bres tam­bém usa­vam uten­sílios de bar­ro cozido. Eram os vasi­lhames e uten­sílios mais po­pulares e mais baratos na­quela época,
CEMITÉRIO E SUAS FORÇAS.......

O cemitério é um lugar sagrado em todas as religiões e é um ponto de força muito usado por nós Umbandistas.
Também chamado de Calunga Pequena, Calunguinha ou ainda Campo do Pó ou Campo Santo é nele que as coisas se transformam, se transmutam.Nesta seara não existe túmulos, campas ou covas, é um lugar onde as energias estão mais concentradas, mais densas, pois estão atuando o tempo todo na transformação, na transmutação da vida material para a vida espiritual. Por esse motivo sentimos o ar mais “pesado” quando estamos em um cemitério.Não há motivo para sentirmos medo, pois é um dos pontos de força mais movimentado e protegido. Trabalhadores espirituais estão o tempo todo atuando, esclarecendo, curando e encaminhando os recém desencarnados.Quando entramos em um cemitério, saudamos as forças atuantes para demonstrar nosso respeito e devoção.Saudamos e pedimos licença ao Exu Sentinela daquele cemitério para entrarmos no campo guardado por ele.Quase todo cemitério possui um Cruzeiro, ou ponto central, e é a partir dele que as energias são irradiadas.Guias de direita podem ser oferendados e saudados na frente do cruzeiro e Guias de Esquerda atrás do Cruzeiro......